segunda-feira, 30 de março de 2009

Pichação, grafite, stencil, arte e críticas


A linha entre vandalismo e arte

Nas grandes cidades as pichações estão frequentemente presentes no horizonte. É como se gangues se utilizassem desse meio de comunicação para serem vistos, conhecidos e respeitados. Por outro lado, artistas fazem uso da técnica do stencil para disseminar críticas políticas, sociais e/ou apenas levar um pouco de arte para as ruas.


Um estêncil (do inglês stencil) é um desenho ou ilustração que representa um número, letra, símbolo tipográfico ou qualquer outra forma ou imagem figurativa ou abstrata, que possa ser delineada por corte ou perfuração em papel, papelão, metal ou outros materiais. O estêncil obtido é usado para imprimir imagens sobre inúmeras superfícies, do cimento ao tecido de uma roupa (Wiki).

Progressivamente esse tipo de arte vem recebendo reconhecimento e sendo prestigiado. Exposições no Tate Museum de Londres, MoMA em Nova York, Pinacoteca de São Paulo e o Museu Malba de Buenos Aires são alguns exemplos da extensão que a arte em stencil tem atingido.

Bansky é um artista britânico, considerado o maior grafiteiro de todos os tempos. Nasceu no subúrbio de Bristol, onde envolvido com músicos e outros artistas, nasceu também sua arte. Hoje, seus grafites são encontrados em diversas cidades do mundo. São artes repletas de sarcasmo, críticas sociais, culturais, éticas e políticas.




"As pessoas dizem que o grafite é um vandalismo irresponsável e infantil... mas somente se for feita de forma incorreta". Bansky



Bansky em ação na Palestina:



Banksy adultera CD da Paris Hilton e espalha falsificações pela Inglaterra:




Veja aqui a arte modificada do CD.


/ Referências:
Abduzeedo
Alexandre Orion (artista brasileiro)
Exposição na Pinacoteca / SP

/ Publicação: Allan Arantes Altmann - Diretor de Criação da Agência PROP/

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